FOFA-SE: MUDAMOS DE ENDEREÇO

Bom galera, é bem verdade que, por motivos pessoais, tem um tempão que não atualizo aqui e peço desculpas. Além disso, venho informar pra vocês que, a partir de agora, eu tô em novo endereço e -claro- espero vocês por lá também. Agradeço de todo o coração toda fidelidade e carinho dos seguidores e curtidores aqui do blog que, mesmo com todo esse tempo, ainda visitaram, e curtiram a página. Muito obrigada! Agora venham cá no Fofa-se que ainda tá em teste, mas que tem muito o que gerar.

Síndrome de Mulher-Maravilha

Mônica morava sozinha havia alguns anos e, embora tivesse alguns amigos, com quem saía sempre nas sextas-feiras à noite pra tomar um chope num barzinho qualquer, nunca se permitiu amar alguém – digo ter um namorado, coisa assim. Alegava independência e liberdade quais, certamente, perderiam ao vivenciar algo do gênero. Além de muito boa professora de Geografia, pagava suas contas sozinha, ia ao médico, ao supermercado, ao salão, à farmácia, à balada. Cozinhava muito bem, assim como arrumava a casa, lavava, passava. Nunca quis uma secretária. Durante anos – uns três, mais ou menos –, Mônica esteve certa de que poderia viver toda a sua vida daquela maneira: com um homem em sua cama quando bem entendia, em dias de fins de semana aleatórios, sem culpa, sem compromisso algum, só por capricho da “carne”. Na segunda, de volta à rotina, cumprindo suas obrigações. Sabia trocar pneus, consertar as coisas, trocar a lâmpada. Mas, certo dia, nada disso fora suficiente. Embora “muito bem resolvida”, Mônica decidiu que não fazia sentido ela mesma trocar, mais uma vez, a lâmpada que queimou. Dormiu no escuro. Não, Mônica não dormiu. Nenhuma mulher dorme tão facilmente à noite. Menos ainda quando se resolve encarar a realidade. Ela precisava romper com o próprio orgulho e se livrar da prisão que a tal “liberdade” lhe enfiara. Mônica só precisava de um amor. Ela precisava rasgar a ilusão do “não precisar”. Tentou enxergar, em meio à escuridão, a lâmpada queimada, mas isso não fazia sentido. Justo por não fazer sentido, ela enxergou além da lâmpada: homens são tão necessários às mulheres quanto as mulheres são necessárias aos homens. Quanto o amor é necessário ao ser humano. Ninguém é tão bem resolvido – nem extremamente feminista ou machista – ao ponto de não necessitar. Relações são primordiais para a existência, também para as crises existenciais. Embora pudéssemos jurar que Mônica era extremamente bem resolvida, tudo o que ela tinha ali no escuro era medo. Por trás de toda síndrome de Mulher-Maravilha, existia apenas o medo de precisar. A “liberdade” trancafiava Mônica, e o seu medo ali se transformara em outro. Mônica teve medo de não ter alguém pra compartilhar as experiências da vida, dividir as contas, sentar-se à mesa, cozinhar junto, almoçar junto, gostar da comida. Ela queria ter alguém para trocar presente no dia dos namorados e no natal. Mônica decidiu que queria “fazer amor” e não apenas “sexo” no próximo fim de semana. Quis tantas coisas que antes nunca se passara pela cabeça, mas tudo que ela tinha era o escuro do quarto. Tinha por pouco tempo. A manhã já chegava da cor do seu esmalte “Horizonte Azul”. Mônica soube que a vida é tão efêmera quanto à madrugada e assentou que seu mais importante compromisso do dia seria ser feliz. O que só seria possível se ela fizesse também, de outro alguém, feliz e importante. Alguém que trocasse sua lâmpada; iluminasse sua casa, iluminasse sua vida. (Mal sabia Mônica que, exatamente às três e cinquenta e três horas da tarde, voltando pra casa, já desanimada, despretensiosamente, encontraria um amor.)

(Mônica e a síndrome da Mulher-Maravilha, por Thaís Palma)

Entre aspas: "Porque sei que é amor..."

Enquanto você dormia, enquanto você não via, meus olhos brilhavam no encontro com teu rosto. Apaixonada, acariciei-o com a ponta dos dedos e um sorriso, fruto de um amor verdadeiro -ali inocente, outras íntimas vezes, indecente- fez da minha face um quadro contente. Envolto em meus braços e pernas quentes, percebi: mais do que teu corpo, minh'alma estava envolvida, encantada por você. O nome disso: amor. Daqueles que mesmo que um dia precisemos partir, distância e tempo precisarão se render, pois, nem mesmo eles me farão desistir da paz, do alvoroço que encontro ao teu lado, na sensação gostosa do teu sorriso largo; do teu olhar pequeno e negro, qual cabe inteiro imerso meu universo. Porque sei que é amor...

(Thaís Palma)

FIB 2013: 1º dia

Para quem não sabe, aqui na Bahia, mais precisamente na cidade de Vitória da Conquista, ocorre anualmente, desde 2005, o Festival de Inverno Bahia - FIB, qual, além do palco principal -pista e camarote-, também nos traz outros espaços de entretenimento para todos os gostos, como: tenda eletrônica com ótimos DJ's; espaço destinado aos ritmos nordestinos, como arrocha e forró; outro voltado para o rock; sem esquecer dos stands, os espaços gourmet para esquentar as noites frias -acredite, apesar de interior da Bahia, são frias- com cafés, chás, vinhos, chocolates, e por aí vão as delícias regionais.

O evento busca mostrar que nossa Bahia não é destino de turistas apenas no verão por motivo das praias maravilhosas, mas também no inverno, qual os termômetros mostram temperaturas inferiores aos 10ºC. Trazendo com isto, um relevante aumento econômico para a cidade, gerando -apenas nos 3 dias de festa- cerca de 1500 empregos.

As atrações: Paula Fernandes, Humberto Gessinger, Saulo Fernandes.

Meu namorado e eu, esperando a entrada de Paula Fernandes no palco principal.

Por conta disto, no último dia 22, viajei até lá com o meu namorado, para irmos ao primeiro dia (23) do Festival, onde, no palco principal, pudemos assistir aos seguintes shows: Paula Fernandes, Humberto Gessinger e Saulo. Apesar de apreciar muito o talento de Paula, ainda consegui me surpreender positivamente com a mesma, com seu jeitinho mineiro gostoso de se ver. Para Humberto, não tenho nem mesmo palavras para as sensações maravilhosas que me causou. Saulo, devo reconhecer que, apesar de baiana, nunca fui de escutar como as outras duas atrações principais. Embora tenha gostado bastante de sua apresentação também.

Ontem, embora eu já estivesse em casa -já que meu interesse era maior apenas no primeiro dos dias-, o evento contou com a presença de Titãs, Zélia Duncan, O Rappa e João Gabriel. O Festival tem o seu fim na madrugada de hoje para amanhã e ainda dá tempo. Pra fechar com chave de ouro: Lulu Santos, Jota Quest e Munhoz & Mariano.

Festa de 15 anos: Como organizar

Bem, como vocês sabem, já passei desse "level" e, sim, também tive uma festa de 15 anos legal. Legal e reservada. Uma festa para os amigos e familiares mais íntimos, já que havia gastado uma grana considerável numa excursão do colégio, menos de um mês antes da festa.

Pessoas dizem que 15 anos é uma idade mágica e eu, particularmente, concordo. Depois desses 15, meus caros, os próximos anos passam voando e a responsabilidade só aumenta. Penso que é a idade que, caso suas condições condigam, deve ser comemorada. Há quem prefira viajar, mas eu voto pela festa. Afinal, você pode viajar com qualquer idade; mas nunca poderá protelar seus 15 anos, ou adiantá-lo. É uma idade ímpar, literalmente, como já foi falado.

Outro dia, conversando com a minha cunhada, ela me disse que havia decidido pela festa. E que precisaria da minha ajuda para organizá-la. Foi daí que pensei que outras garotas também poderiam estar em dúvida sobre tal assunto e confusa em como organizar o evento.

É importante saber que: não é uma festa que você pode decidir uma semana antes. Você precisa de um tempo considerável (um ano, mais ou menos -mais pra mais que pra menos-) para obter sucesso e sair como planejado. Pois bem, o que devemos fazer:

1 ano antes:
Você deve reservar um caderno para anotar todos os detalhes. Qual o tema da sua festa; se quer algo mais tradicional com valsa, ou outro tipo de dança ou cerimônia; quem será o príncipe, o DJ; onde você quer que aconteça o evento, detalhes sobre o baile, boate; quem você gostaria de convidar, o nome das 15 garotas e garotos -caso você opte por isso; o modelo do vestido -quem irá fazer ou, caso você prefira, onde comprar.

Antes de tudo, estes detalhes devem ser resolvidos. Eles são primordiais para que você possa começar o mais rápido possível a verdadeira organização da festa. E, caso você decida por um buffet, é interessante que entre logo em contato para saber se a data está disponível.

6 meses antes:
A parte mais gostosa da organização. Neste período você já pode definir o cardápio da festa, fechar com a empresa que vai fazer a cobertura de vídeos e fotos do evento, e decidir sobre a decoração: luzes, velas, flores, tecidos, fotografias...

3 meses antes:
Chegou a hora dos convites! Já que o tema e a decoração estão decididos, não fica assim tão difícil elaborar um convite. E olha que temos várias opções destes, como por exemplo: almofadas, sandálias, chaveiros, doces, CD's, ingressos, latinhas, tubos de ensaio, garrafinhas, camisetas, quebra-cabeças, bisnagas de brigadeiros, além das "n" formas dos convites tradicionais...

Também é hora de decidir sobre o bolo. Sente com o/a profissional e dê todos os detalhes de como você o quer: o bolo dos seus sonhos. Caso vá fazer lembrancinhas personalizadas, essa é a hora de procurar uma empresa especializada nisso. Isso além do seu vestido, o qual deve-se sair à procura. Seja do vestido pronto ou do modelo para que você possa mandar fazê-lo.

1 mês antes:
É hora de enviar a setlist para o DJ, com as músicas que a galera gosta de dançar, músicas que tenham conexão com o tema e, claro, músicas que você goste muito e que não pode ficar de fora neste dia. Prove o vestido e já decida o make e o penteado (você pode se inspirar em fotos de algumas redes sociais, como Tumblr, We ♥ It e Pinterest e levá-las ao salão de sua preferência ou fazer em casa -neste caso, teste bastante antes, para que na hora não dê nada errado).

1 semana antes: 
É hora de testar o penteado e a make também. Faça a última prova do vestido e já pode ficar tranquila! Agora é só relaxar...

No dia:
Relaxe bastante. Seja em casa ou no salão (alguns tem pacote de "Dia da Debutante", quais oferecem serviços de relaxamento, estética e beleza). Se for em casa, procure o melhor jeito e sinta-se a vontade, coma comidas leves e reserve suas energias para a festa!

Decoração: Azul

A decoração azul traz calma e tranquilidade ao ambiente. Ela também amplia-o com a imensidão do céu e do mar. A cor não é difícil de se combinar e fica super bem com cores como branco, tons bege e terrosos, amarelo, verde, vermelho, rosa...

A cor pode ser aplicada nas paredes ou nos objetos. Objetos estes que irão definir o estilo da sua decoração, podendo ser moderna, navy, provençal, entre outras. Você pode combinar diferentes cores, caso prefira um ambiente mais divertido; ou, se preferir uma coisa mais "clean", optar por tons mais próximos ou pela cor branca, qual trará uma tranquilidade maior à área.

Segue aqui alguns exemplos, inspirações para você que quer dar um "up" no visual da sua casa:

"Crucificadas": nossas crianças sofrem

Passeando pelo meu "feed de notícias" no Facebook, vi uma imagem curiosa a qual, instintivamente, ampliei. Até mesmo para buscar dicas sobre o autor, dirigi meus olhos para onde ficam as legendas. E, como minha curiosidade ia muito além do que o nome e a nacionalidade do pensador e artista, optei por lê-la por completo.

A imagem é uma crítica/denúncia social impactante referente aos abusos sofridos pelas crianças de todo o mundo. O artista é Erik Ravelo, cubano, diretor de criação do Centro de Pesquisa e Comunicação de Benetton (conhecida empresa italiana de moda, que possui campanhas publicitárias polêmicas).

As fotos foram feitas no ensaio Os Intocáveis, onde foram produzidas uma série de fotografias que contrapõem imagens de crianças sendo crucificadas no corpo de homens que representam nossa sociedade. Pretendendo, com esta crítica, denunciar a conivência das pessoas do mundo para com os abusos sofridos por nossas crianças, as quais devemos pensar: são o futuro disso tudo.

As situações exploradas são principalmente na Síria, Tailândia, Estados Unidos e Japão. Dentre os temas trabalhados pelo artista temos escândalos que se referem à intolerância religiosa, à pedofilia, à misoginia, ao mercado negro de transplante de órgãos, ao armamento livre, à obesidade infantil fortemente estimulada pelas redes de fast-food, dentre outras.

Ainda mais chocante que a própria imagem é o nosso comodismo diante destas coisas. Não podemos achar normal, porque não é normal. Precisamos nos importar com o outro, porque o conhecimento da vida está nas relações. A proposta é que você fique chocado, indignado. O que falta para nós, em todo esse mundo, é amor. Amor ao próximo. Reflitam.